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• Nesta sequência de Darth Vader e Filho, Jeffrey Brown foca seus cartuns no relacionamento entre o vilão da trilogia original de Guerra nas Estrelas e sua filha.

  Naturalmente, a piada já começa no fato de que, na trama dos filmes, Vader e Leia só descobrem seu parentesco quando ela já é adulta.

  Então, o álbum (como o anterior) brinca com essa ideia de paternidade impossível na própria série do cinema. Subverte sem cerimônia a trama original e faz uma releitura surpreendente de um dos maiores vilões da sétima arte.

  Mas há diferenças entre os álbuns. Enquanto Luke era mostrado sempre com quatro anos, Leia aparece de garotinha a adolescente. Vader precisa lidar, então, não apenas com uma criança, mas com a vontade de independência da filha quase adulta.

  O humor volta a combinar típicas situações entre pai e filhos e brincadeiras com situações e diálogos dos filmes tirados de contexto. O traje de escrava que Leia é obrigada a usar em O Retorno de Jedi (1983) aqui se torna uma roupa curta da moda, que desagrada ao paizão conservador.

  Algumas das melhores cenas mostram o constrangimento de Vader com seu trabalho cruel quando Leia deseja saber melhor o que o pai faz para viver. Outras são do namoro entre Leia e Han Solo – a quem Vader pouco sutilmente ameaça com o congelamento em carbonita, enquanto batem um papo.

  O álbum repete o equilíbrio entre fofura e ótimo humor alcançado por Brown no volume anterior. Outro trabalho do autor lançado pela Aleph no Brasil é Academia Jedi. Mas há mais dois dessa série ainda inéditos por aqui: Goodnight, Darth Vader (2014) e Darth Vader and Friends (2015).